sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Mais grave do que corrupção

[Texto postado originalmente em 27/012012. Ressuscitado em 03/11/2017]

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, recebeu no palácio do governo e com honras de estado o italiano Cesare Battisti, um assassino condenado de quatro pessoas inocentes. Tarso Genro, o capitão do mato de Fidel Castro, foi o principal responsável pelo asilo político (ahn?! asilo político para crime de assassinato?!) concedido pelo Brasil ao criminoso foragido da justiça italiana.

Mais grave ainda: Tarso Genro, o capitão do mato de Fidel Castro, também foi o responsável por colocar a Polícia Federal brasileira para caçar e enviar de volta a Cuba os quatro boxeadores cubanos que, durante o Pan-Americano do Rio, tentaram fugir da ditadura dos irmãos Castros em busca de uma vida melhor.

A mim, parece claro que o Partido dos Trabalhadores utilizar-se do governo brasileiro para conceder asilo e honras de estado a um assassino comum é muito mais grave do que o mensalão do próprio PT — que já é, em si, muito grave. Que é muito mais grave do que o mensalão do Distrito Federal. Que é muito mais grave do que os dólares na cueca. Que é muito mais grave do que deputados e senadores utilizando verba de gabinete para pagar viagens não-relacionadas ao exercício do mandato. Que é muito mais grave do que a grande maioria dos casos de corrupção envolvendo papel pintado.

Mas essa parece não ser a percepção da maioria dos brasileiros, que acha que importante mesmo é transformar mensalões e mensalinhos em crime hediondo... enquanto nossos presidentes, governadores, deputados e até professores ensinam ao povo que assassinato de inocentes é mera arma de luta política.

Uma ética baseada apenas na importância do capital e sem nenhum respeito pela vida é coisa de marxista doente.


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Nós confiamos em Deus; quanto aos outros, que paguem à vista.